A industrialização da construção civil, especialmente nas etapas de instalações prediais, vem avançando com a adesão crescente das construtoras por módulos hidráulicos e de elétrica, kits pré-fabricados e componentes engenheirados. O que está por trás desse movimento, é a necessidade urgente de elevar a produtividade, diminuir a demanda por mão de obra nos canteiros, além de reduzir reclamações pós-obra e custos com assistência técnica.
Apesar da evolução em curso, há obstáculos a serem vencidos para amplificar essa transformação. Um dos mais relevantes é a falta de uniformização de projetos e de procedimentos de execução.
“Não existe um padrão de instalações no Brasil”, afirma Heitor Vasconcelos, head CS Smart Pods. Ele conta que quando comparados projetos de diferentes empreendimentos, notam-se muitos pontos em comuns nos projetos arquitetônicos. Porém, a forma de especificar e executar é muito diversa, mostrando falta de entendimento sobre o que é melhor, mais prático e funcional.
Economias significativas poderiam ser obtidas se houvesse mais padronização, reduzindo custos extras e retrabalhos, agilizando a tomada de decisões. “Em aproximadamente 80% das habitações do segmento econômico, os projetos de banheiros e cozinhas são arquitetonicamente muito parecidos. Só que cada empresa projeta e executa de um jeito, não gerando otimização. Se todos caminhassem em um mesmo sentido, poderíamos transformar o banheiro em um produto e sermos, de fato, industrializados”, analisa Heitor Vasconcelos.
Instruções técnicas
Para incentivar a industrialização e orientar os projetistas quanto à padronização, a Ambar desenvolveu um grande volume de instruções técnicas. “Trata-se de um resumão das melhores práticas para conceber e executar as instalações, seja para alvenaria estrutural, alvenaria de vedação, drywall ou parede de concreto”, explica Vasconcelos.
Um desses documentos aborda as instalações elétricas, detalhando desde a montagem do quadro geral de baixa tensão (QGBT) ao lançamento de cabos, passando pelo método executivo de posteamento e pela instalação de motores em portões. “O trabalho é resultado da materialização dos problemas mais recorrentes nas obras, que geram custos altos com assistência técnica”, detalha Vasconcelos.
Segundo o especialista, quando se fala em padronização de projetos de instalações, o objetivo não é fazer com que todos os projetos sejam iguais. A ideia é padronizar premissas, diminuir a variação dos métodos de execução privilegiando aqueles que geram menos problemas pós-obra, e pré-definir quais serão os testes a serem realizados. Por isso, até mesmo empreendimentos de alto padrão, com elevado grau de personalização, podem se beneficiar dessa abordagem.
Por que industrializar?
Facilidade de instalação, maior precisão dimensional, eliminação de desperdícios e melhor qualidade das conexões — que são executadas sob controle industrial — são vantagens associadas às instalações prediais industrializadas. Além de melhorar a produtividade e a qualidade, outro valor proporcionado pela adoção de soluções pré-fabricadas é a redução do efetivo de instaladores no canteiro, com a consequente redução de custos indiretos.
Segundo dados da Smart Pods, a combinação de projetos racionalizados com módulos hidráulicos e elétricos pré-fabricados pode abreviar em até 30% o tempo de execução e reduzir o custo das instalações em 18%.
A Ambar, por meio da Smart Pods, desenvolve soluções de engenharia tecnicamente avançadas, que saem prontas e 100% testadas de fábrica para serem conectadas na obra com agilidade e garantia. Para conhecer mais sobre essa e outras soluções, entre em contato!